Tipos de crises epilépticas

As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras:

A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada popularmente como “ataque epiléptico”. Nesse tipo de crise também chamada pelos especialistas crise tônico-clônica- generalizada, a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e às vezes, até urinar;

A crise do tipo “ausência” é conhecida como “desligamentos” mas comuns em crianças em idade escolar. A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores;

Há ainda algumas crises de “choques” nos membros chamadas crises mioclônicas que ocorrem geralmente ao acordar de manhã cedo e que quando repetidas podem culminar com uma convulsão;

crises”de quedas” com o corpo totalmente amolecido, chamadas de crises atônicas;

Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoa estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente.

Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise focal perceptiva ou disperceptiva.

Existem outros tipos de crises que podem provocar percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória (crises parciais ou focais simples).

Nem toda convulsão é epilepsia.

As crises convulsivas nem sempre estão associadas com a epilepsia, pois diversos fatores podem desencadeá-la tais como febre alta; diminuição do açúcar no sangue; desidratação; febre alta; pancadas fortes na cabeça; perda excessiva de sangue; tumores; intoxicações por álcool, medicamentos ou drogas ilícitas, dentre outros fatores.

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